Assim, ao longo das páginas da Bíblia, abundam as montanhas sagradas, como que marcando as grandes etapas da história e da fé do Povo de Deus: é à montanha que o patriarca Abraão sobe para o sacrifício de Isaac (Gn 22,1-19); Moisés encontra-se com Deus, pela primeira vez, no lugar sagrado da montanha do Horeb (Ex 3,5); depois da saída do Egipto, o povo de Israel encontrou-se com Deus na montanha do Sinai (Ex 19,3); na montanha com os amalecitas, Moisés ora no alto do monte (Ex 17,19); Elias ora no alto do monte Carmelo (1Rs 18,42),...
A montanha era também o símbolo da estabilidade e eternidade de Deus, em contraposição com as águas movediças dos rios e dos mares. Deus é o único capaz de mudar as montanhas do seu lugar. É por isso que a montanha entra plenamente na linguagem apocalíptica: quando as montanhas caírem e se precipitarem no fundo do mar, chegou o fim deste mundo, para renascer um mundo novo (Is 40,4; Bar 5,7; Sl 11,4; Am 9,13).
E no ápice do encontrar a luz da sabedoria, Jesus passa o maior tratado de caminho reto, O Sermão Da Montanha!