A Grande Consciência é Deus, ou o Absoluto, Creador, ou qualquer nome que se queira dar, conhecido ou não, é nada mais que a nossa própria Consciência em evolução voltando-se a plena coligação com o Todo.
A consciência do Todo, é tão difícil para nós ou para mim, que observo que este “Todo” foi fragmentado em sementes, porque tudo é tão simples. E essa fragmentação foi criando uma adversidade esplendorosamente rica e fascinante. De universos, mundos, seres, animais, coisas etc. Que esse fragmento que somos nós, não tem como conceber, sem fragmentar, sem retalhar, sem separar, aí ficaria muito mais difícil de entender.
Infelizmente por séculos, milênios, muitos de nós fomos sendo cerceados, impedidos de crescer com mais rapidez.
Porque o Ego próprio ou alheio, ou a ditadura da sociedade dominante, engole literalmente a vontade, a visão de compreensão que deveria ser como um leque a ser aberto. A ação simples deste “leque” movido pela vontade é nada mais que, fazer o movimento.
E nesse mover, despertar simplesmente a vontade de ensinar, de aprender, de sentir, de tocar, de compartilhar, de acolher e evoluir!
Mas fomos perdendo essa capacidade de acolhimento, de receber abertamente as coisas. Sim, entre o medo crescente, tantos muros e cercas, também fomos fechando-nos, e sem perceber. Fomo-nos isolando tanto em nós mesmos, que a solidão se alastrou como epidemia. E em vez de expandir, porque essa é a razão da vida na nossa pequena percepção. Mas encolhemos, encolhemos tal qual a sensitiva (dormideira) quando sente o toque em suas folhas, encolhemos como o caracol ameaçado se ocultando no refúgio de sua concha. Encolhemos em nossos mundos, em nossos quartos, em nossas verdades, em nossas mentes.