A Resposta de Buda
Buda estava reunido com seus discípulos certa
manhã, quando um homem se aproximou:
- Deus existe? - perguntou.
- Existe - respondeu Buda.
Depois do almoço, aproximou-se outro homem.
- Deus existe? - quis saber.
- Não, não existe - disse Buda.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma
pergunta:
- Deus existe?
- Você terá que descobrir - respondeu Buda.
Assim que o homem foi embora, um discípulo
comentou, revoltado:
- Mestre, que absurdo! Como o Senhor dá respostas
diferentes para a mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes, e cada um chegará
à resposta por seu próprio caminho.
O primeiro
acreditará em minha palavra.
O segundo fará tudo
para provar que estou errado.
E o terceiro só acredita
naquilo que é capaz de provar por si mesmo.
Conto Zen
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Deus e As Religiões
“"Uma vida que não é questionada, não é uma vida que valha a pena ser vivida".”
Sócrates
Falar de religião é complicado, então vamos buscar as palavras da sutileza.
Há muitas pessoas como nós que se buscam, e forma grupos tal qual caravana de ciganos. Unem-se por afinidades, por sentirem bem umas com as outras. E fazem isso simplesmente porque gosta uma das outras, a vibração delas se completam. E seguem juntas por muitas dunas nos quatro quantos da Terra, e fazem isso por prazer, sem nada pedir, sem nada cobrar.
Para mim essa é a religião, amor, união, liberdade e consciência! Sem opressão, sem medos, sem culpas, sem pecados. Sem a dominação de um “Deus” vingativo, um deus elitista, um deus atemorizador.
Pessoas unidas não pela religião, mas pelo amor, seja qual ismo ele simpatize. Se a religião é para unir o homem a Deus, por que os credos diferentes separam os homens?
Jesus, o Cristo Planetário, passou pela Terra e nem Ele agradou a todos, e nem Ele conseguiu fazer que todos pensassem como Ele, agissem como Ele, e isso deve ser para nós um conforto.
E foi por esse motivo que coloquei o texto zen do Buda, porque eu não tenho pretensão de fazer a cabeça de ninguém, nem mudar a religião, a filosofia de ninguém. E mesmo que eu quisesse fazer isso, não seria possível, contudo, dou-me o direito de questionar certos direcionamentos, de pensar porque eles ainda são mantidos, porque posso fazer parte do coletivo, mas sou uma individualidade, você é uma individualidade, já não fazemos parte mais de alma coletiva, como os peixes, as ovelhas.
Cada um segue o seu caminho conforme a sua consciência, está é a minha religião, e o meu templo é o meu coração!
E cada qual fazer a sua parte, percorrer o próprio caminho, e neste caminho cada uma terá uma visão diferente do que veem, mas a paisagem é a mesma.
E elas chegarão ao seu destino, umas antes, algumas juntas, outras depois.
Sem discussões de qual é a marca de sandália melhor, a sandália que falo é a religião, a filosofia, a doutrina. Porque não há melhor ou pior, há apenas sandálias que se molda certinho no pé certo, simples assim.
As religiões não precisam de garotos e garotas de marketing para vender “sandálias”, elas se auto patrocinam com os próprios comerciais.
Talvez não precisemos mais tanto de sandálias, nós só precisamos apenas de nossos pés descalços para caminhar, e nada mais.
E relembrando as palavras do Mestre: “- Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João Cap 13 V 35
Está “religião” que o Mestre falou, se chama Amor!
“Enquanto a religião cercear a humanidade, irão delimitar a consciência como lotes nos bancos imobiliários.”