Este final de semana, junto a natureza busquei
ouvir a voz de dentro do coração, e as vozes dos meus amigos espirituais, já os
físicos, eu estou distanciada de todos. Mas eu precisava entender esse momento,
os julgamentos que tenho recebido por minhas atitudes, pelos livros, pelas
mensagens. É fácil colocar culpas, desapontamentos nos outros, não? Ah como
entendo agora a profundidade das vivências e ensinamentos do Ancorando A Luz! Pena, que muito poucos irão entender,
eu mesma estou entendendo somente agora.
Com sua linguagem simbólica em muitas partes e até confusas em algumas
situações, só agora compreendo. E assim reflexiva eu fiquei sentada por horas
olhando o córrego e os peixinhos,
tentando ir contra a correnteza e subir ou correr para onde foi jogado
miolos de pão. Por que eles não continuam e tem que parar para comer e estando
cheios? Eles não ficam saciados, cada vez que jogo o pão eles param de lutar
contra a correnteza para comer o pão. Foi aí que Ariel comparou a nossa
caminhada. Ele disse: - Quantas vezes na vida o homem pára de buscar a sua
elevação moral em entretenimento de efemeridades? Não se sacia com o que lhe
foi dado, e sempre está em busca de mais e mais voltando ao ponto de partida
assim como esses peixinhos atrasando a sua evolução. Como o miolo de pão, mãos
invisíveis oferecem aos homens iscas mantendo-os presos nos próprios vícios e
imperfeições. O homem precisa se conscientizar de suas fraquezas para que não
seja cativo delas. Só assim ele conquistará a liberdade tanto no plano
espiritual como no material. Enquanto o homem atrelar as realizações espirituais as materiais, ele
será como esses peixinhos atados ao instinto animal e desvinculado do Espírito.